sexta-feira, 24 de maio de 2024
[Matt Haig in A Biblioteca da Meia-Noite]
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sábado, 23 de setembro de 2023
Um poema inédito de Caio Fernando Abreu foi achado por sua irmã, Márcia de Abreu Jacinto. O poema de 1989 diz:
"No meio do silêncio e do verde, a presença de Deus fica mais clara. Essa luz ilumina os porões da mente, desfaz o mofo, espanta os fantasmas. Com cuidado, chamo a isso de ‘felicidade’.
Ela pousa, muito leve, no telhado desta casa.
domingo, 28 de novembro de 2021
O aço dos meus olhos, o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio mas deixaram suas marcas
Se hoje sou deserto é que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força e a ventania vem mais forte
Hoje só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia em cada ponto de partida
Há muito me deixou, há muito me deixou
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos neste escuro véu
(Não acredito mais no fogo ingênuo da paixão)
São tantas ilusões perdidas na lembrança
Nessa estrada (só quem pode me seguir sou eu)
Sou eu, sou eu , sou eu.
Hoje só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia em cada ponto de partida
Há muito me deixou
(Canção de Fagner - Compositores: Caio Silvio Braz Peixoto Da Si / Graccho Silvio Braz Peixoto )
domingo, 1 de setembro de 2019
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Nela despenco: pedra mórula ferida.
É crua e dura a vida. Como um naco de víbora.
Como-a no livor da língua
Tinta, lavo-te os antebraços, Vida, lavo-me
No estreito-pouco
Do meu corpo, lavo as vigas dos ossos, minha vida
Tua unha plúmbea, meu casaco rosso.
E perambulamos de coturno pela rua
Rubras, góticas, altas de corpo e copos.
A vida é crua. Faminta como o bico dos corvos.
E pode ser tão generosa e mítica: arroio, lágrima
Olho d’água, bebida. A vida é líquida.
Também são cruas e duras as palavras e as caras
Antes de nos sentarmos à mesa, tu e eu, Vida
Diante do coruscante ouro da bebida. Aos poucos
Vão se fazendo remansos, lentilhas d’água, diamantes
Sobre os insultos do passado e do agora. Aos poucos
Somos duas senhoras, encharcadas de riso, rosadas
De um amora, um que entrevi no teu hálito, amigo
Quando me permitiste o paraíso. O sinistro das horas
Vai se fazendo tempo de conquista. Langor e sofrimento
Vão se fazendo olvido. Depois deitadas, a morte
É um rei que nos visita e nos cobre de mirra.
Sussurras: ah, a vida é líquida.
Alturas, tiras, subo-as, recorto-as
E pairamos as duas, eu e a Vida
No carmim da borrasca. Embriagadas
Mergulhamos nítidas num borraçal que coaxa.
Que estilosa galhofa. Que desempenados
Serafins. Nós duas nos vapores
Lobotômicas líricas, e a gaivagem
se transforma em galarim, e é translúcida
A lama e é extremoso o Nada.
Descasco o dementado cotidiano
E seu rito pastoso de parábolas.
Pacientes, canonisas, muito bem-educadas
Aguardamos o tépido poente, o copo, a casa.
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terça-feira, 22 de maio de 2018
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segunda-feira, 21 de maio de 2018
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sexta-feira, 25 de agosto de 2017
*Quero dizer que discordo do Manuel Bandeira, pois acredito que existam encontro de almas.
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quinta-feira, 6 de abril de 2017
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sábado, 11 de março de 2017
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