segunda-feira, 14 de abril de 2008
Postado por
Flor
às
00:41
Era uma vez uma menina que anoiteceu em vários sóis. Foi marcada e marcou a muitas coisas e pessoas, a brutas feridas e a breves espaços de se dizer tudo sem falar nada. Era uma vez uma menina que já amou e foi amada, foi traída, foi abraçada, foi mordida, foi beijada com os olhos e morta por palavras. Era uma vez uma menina que de tantos rascunhos resolveu então passar tudo a limpo. Resolveu amanhecer à luz da lua, sóis e velas. Não importa, simplesmente deixou ir a última lágrima, ergueu-se, sorriu e seguiu seu caminho. E isso agora não amassa, não extravia. Todos os rascunhos já estão no lixo.
Marcadores: Verso e Prosa
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