domingo, 28 de novembro de 2021
O aço dos meus olhos, o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio mas deixaram suas marcas
Se hoje sou deserto é que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força e a ventania vem mais forte
Hoje só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia em cada ponto de partida
Há muito me deixou, há muito me deixou
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos neste escuro véu
(Não acredito mais no fogo ingênuo da paixão)
São tantas ilusões perdidas na lembrança
Nessa estrada (só quem pode me seguir sou eu)
Sou eu, sou eu , sou eu.
Hoje só acredito no pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia em cada ponto de partida
Há muito me deixou
(Canção de Fagner - Compositores: Caio Silvio Braz Peixoto Da Si / Graccho Silvio Braz Peixoto )
Já não é mais urgente assim falar
Meu coração precisa repousar
Eu venho lá dos sertões onde a saudade se perdeu
Daquela estrada empoeirada que doeu
Como uma flor que resistiu assim sou eu
Silêncio, eu quero ouvir o que me diz a imensidão
Saber se minha alma tem razão
Quando acredita que essas coisas vão durar
Silêncio, pra eu me lembrar de tanta coisa que eu sonhei
Encontrar todas as folhas que eu juntei
Por essa estrada que me trás até a mim
(Maria Bethânia)
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