segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Mais amor

"Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada." 

[Lya Luft]

domingo, 9 de outubro de 2016

Acho lindos esses amores escancarados, que são cuspidos na cara de quem quiser ver. 
Acho lindas todas as manifestações públicas de afeto, mas acho ainda mais lindo o sentir. 
Do que adianta sorriso no rosto, sentimento exposto e coração frouxo? 
O amor é um sentimento que não se explica, se aplica apenas, todos os dias. 
Você o faz crescer, independente de anunciá-lo aos quatro cantos e aos sete ventos. 
Amor é quase um sussurro, um burburinho bom, causado pelo pensamento e pelo coração, na mais repleta conexão. 
Então, prefira amar, ao invés de proclamar. Ninguém ama com tanto barulho. O amor pede silêncio absoluto. 
É neste ambiente calmo e acolhedor que ele cresce, repentinamente, engolindo qualquer som que seja mais forte que o danado tum-tum-tum, que só um bom coração sabe repetir com clamor. 

Portanto, faça silêncio e escute o seu coração.

[Ju Fuzetto]

Sempre acreditei que os meus sonhos, de uma forma ou de várias, se realizariam. Talvez não da forma que eu imaginei, com as pessoas que eu pensei ou nas circunstâncias que eu queria, mas eu sempre soube quando algo que eu quis muito estava se concretizando ali, diante dos meus olhos. Com o tempo, aprendi que tudo (e isso eu digo com toda a verdade) acontece na hora certa. Quando eu estava preparada para receber ou para perder (algo ou alguém) a vida – de mãos comigo – me fez enxergar a importância de ser feliz com o que se tem, com o que se é. E foi com esse aprendizado que eu cheguei até aqui.

[Bibiana Benites]
img: kristen stewart

sábado, 8 de outubro de 2016

Vulnerabilidade

“Meu coração se transforma a cada experiência. Mas ainda palpita, sobressalta e se assusta. Ainda é vulnerável como quando eu tinha dez anos.” 

[Lya Luft]

Surpresas

''Ao final de um dia, a fé se torna uma coisa engraçada. Ela aparece quando você menos espera. É como se, um dia qualquer, você percebesse que o conto de fadas é um pouco diferente do seu sonho. O castelo pode não ser bem um castelo. E que não é tão importante ter um ''felizes para sempre'' e sim um ''felizes nesse exato momento''. 

[Grey's Anatomy]
img: alicia vikander

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Sentimental

"
Sou daquele tipo sensível demais, que gosta de olhar nos olhos. Sou dessas que não se contentam com o sentimento automático, ou com a frieza da modernidade. Gosto de me encaixar na anatomia de abraços sinceros, daqueles que posso medir a temperatura dos corações com esse tal termômetro que as pessoas chamam de afinidade."

'"Não importa se somos fortes, traumas sempre deixam uma cicatriz. Seguem-nos até nossas casas, mudam nossas vidas. Traumas derrubam a todos, mas talvez essa seja a razão. Toda a dor, o medo, as idiotices. Talvez viver isso é que nos faz seguir adiante, é o que nos impulsiona. Talvez precisamos cair um pouco para levantar novamente.''

[Grey's  Anatomy]

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Para amar

Uma relação não dura apenas de amor. Antes do amor, é preciso que exista o tripé: respeito, cumplicidade e troca. Além de uma parcela de afinidades, uma série de outros sentimentos fazem do amor o amor. Apenas por ser ele já não é mais parte, é inteiro.

[Bibiana Benites]

Desfazendo Sonhos

O fim chega assim do nada, eu só senti o tamanho das raízes da nossa história, quando arrancaram elas do meu peito, restou um buraco daquilo que foi vida, é duro saber que não haverá um amanhã, uma coisa tão trivial, mas ter um amanhã contigo foi o mais perto que cheguei de uma certeza, eu acordaria e você estaria lá, os detalhes que sempre amei me ferem e eu sangro, eu me entreguei e não há devolução. Eu conheço todos os clichês, já ouvi todas as dicas para recomeçar a vida, mas os anos que passamos juntos são proporcionais a dor que eu sinto fazendo as malas e nesse momento eu não quero ser forte, quero ser grito. Dobro as minhas roupas, acho que nunca demorei tanto para fazer uma mala. Fiz as malas e desfiz os sonhos.

{Zack Magiezi]
img: Angelique Boyer in Teresa

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

"Pode parecer absurdo, mas muita gente tem muito mais medo de viver uma história limpa, fluida e leve a ter uma história truncada, sombria, instável. Muita gente passa a vida tentando "consertar" alguém. E deixa de ser feliz tentando ser útil."

[Marla de Queiroz]
Img: Rihanna

Vida e esperança

"A esperança me chama e eu salto a bordo como se fosse a primeira viagem. Se não conheço os mapas, escolho o imprevisto: qualquer sinal é um bom presságio. Seja como for, eu vou, pois quase sempre acredito: ando de olhos fechados mas não desisto. A dor eventual é o preço da vida: passagem, seguro e pedágio."

[Lya Luft]

De vez em quando aparece no noticiário algum sortudo que teve sua vida salva por um objeto: uma caneta no bolso, uma moeda, uma calculadora, algo que impediu que uma bala de revólver lhe perfurasse o coração. Pois aconteceu de novo: sábado passado em Cuiabá, um professor de 52 anos reagiu a um assalto e teve sua vida salva porque, na hora do disparo, a bala acertou o que ele trazia em mãos: um livro. Um livro bem grosso, imagino. Um tijolaço.

[…] Terei coragem de apelar e dizer que os livros salvam a vida de milhares de pessoas todos os dias? Bom, agora já disse.

Piegas ou não, forçado ou não, eu acho mesmo que os livros nos “salvam”, de alguma maneira. Salvam a gente de levar uma vida besta, doutrinada pela TV. Salvam a gente de ficar olhando só pra fora, só para o que acontece na vida dos outros, sem nos dedicar a alguns momentos de introspecção. Salvam a gente de ser preconceituoso. Salvam a gente do desconhecimento, do embrutecimento, do mau-humor, da solidão, salvam a gente de escrever errado. Se existe salvador da pátria, não conheço outro.

Quando me refiro a alguém que lê, estou me referindo a alguém que lê bastante, que lê com paixão, que lê compulsivamente. Porque ler dois ou três livros por ano, apesar de estar dentro da média brasileira, está longe de ser comemorado. Vira um programinha excêntrico: “Vou aproveitar que hoje está nevando e ler um livro”. Nada disso. Livro salva quem nele se vicia. Salva quem não consegue se saciar. Quem quer saber mais, conhecer mais, se aprofundar mais. É imersão. Mergulho. Salva a gente da secura da vida.

[…] Se não salvarem espiritualmente ninguém, darão ao menos um bom escudo.

[Martha Medeiros in Coisas da Vida]

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