sábado, 31 de dezembro de 2011

A todos...
Um Feliz Ano Novo!
FÉ, FORÇA E ESPERANÇA
Que 2012 venha recheado de graças para todos! Que venham bons ventos, que renovem a esperança...Que nos impulsiona a crescer REALMENTE como pessoas melhores....
Muito amor, paz, saúde e sucesso em mais um ano que se renova. Que renove sua vida, seus sonhos e sua capacidade de realizá-los.


Rebecca Vieira

Feliz Ano Novo

"No ano novo, quero me encantar mais vezes. Admirar mais vezes. Compartilhar mais amor. Dançar com a vida com mais leveza, sem medo de pisarmos nos pés uma da outra. Quero fazer o meu coração arrepiar mais frequentemente de ternura diante de cada beleza revista ou inaugurada. Quero sair por aí de mãos dadas com a criança que me habita, sem tanta pressa. Brincar com ela mais amiúde. Fazer arte. Aprender com Deus a desenhar coisas bonitas no mundo. Colorir a minha vida com os tons mais contentes da minha caixa de lápis de cor. Devolver um brilho maior aos olhos, aos dias, aos sonhos, mesmo àqueles muito antigos, que, apesar do tempo, souberam conservar o seu viço. Quero sintonizar a minha frequência com a música da delicadeza. Do entusiasmo. Da fé. Da generosidade. Das trocas afetivas. Das alegrias que começam a florir dentro da gente."

[Ana Jácomo]

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"Não falarei da virada de ano convencional, do tempo de festas em que a gente se finge de santos, vai à missa mas odeia meio mundo, pede perdões mas vive fazendo maldade, arma um sorriso babaca, abraça a família que na verdade está um caos, manda uísque para os colegas a quem detesta, e um presentão para o chefe pelo qual se sabe desprezado.
Não falarei das comemorações dos escravos do consumismo, que nessa época se endividam em dez prestações para dar presentes impossíveis a pessoas nem sempre amadas, ou cujo amor tem de ser comprado.
Não falarei do começo de ano dos que dizem que para eles essas datas não existem: espalham o negativismo de suas decepções com a raça humana, que na verdade não é tão grande coisa assim, portanto não se deveria esperar que fosse.
Talvez eu fale de um começo de ano mais simples, porque não foi antecedido por um daqueles Natais de religiosidade fingida, amor com hora marcada, presentes supérfluos ou adquiridos com sacrifício; talvez eu fale de confraternização, abraço amigo sincero, acolhimento da família – amada apesar das diferenças, sabendo que ali a gente é aceito mesmo quando não é entendido, mais que isso: é respeitado e querido.
Falo de uma tentativa real de recomeçar até onde é possível: com um olhar um pouco diferente para pessoas a quem a gente admira ou estima e normalmente não tem tempo de abordar (que pena, que desperdício). Gente que nos interessa pelo simples carinho, independentemente de status, grana, importância e possível utilidade.
Falo de uma entrada em um novo ano abrindo as portas e janelas da casa e da alma. Sem frescura, sem afetação, sem mau humor, sem pressão nem formalidade. Pensando que a gente poderia ser mais irmão e mais amigo, mais humano, mais simples, mais desejoso de ser e fazer feliz, seja lá o que isso signifique para cada um de nós.
Não com planos mirabolantes que não se podem cumprir, mas inventando novos modos de querer bem, sobretudo a si mesmo, pois sem isso não tem jeito de gostar dos outros de verdade.
O bom é entrar num novo ano sem nostalgia melancólica, sem suspiros patéticos e sem lamentações inoportunas, sem tornar a paciência dos que , ao redor, estão querendo começar o novo ano num clima positivo.
Não falarei, nunca, de festas de passagem de ano tendo de encher a cara para agüentar o próprio deserto interior e a frivolidade de toda uma vida ou para enfrentar a loucura generalizada, o desamor dos parentes chatos, dos filhos idem, da mulher ou marido irônicos, da sogra carrancuda, do amigo interesseiro ou o prenúncio das contas que se acumularão porque a gente gastou o que não podia com coisas que não devia.
Algumas pessoas saem da manada e se propõem a cada ano uma vida possível, mais amena e humana apesar de tudo. Na qual, independentemente de crença, ideologia e vivências, aqui e ali se consegue refletir reavaliar algumas coisas. Com um pouco mais de aproximação, de reflexão, de algum otimismo, a gente sendo menos arrogante, menos fria, menos desinteressante, mais... gente.
E, já que é um novo ano, vai aí um presente meu, simplesinho, que os tempos estão difíceis:
Deus eu faço parte do teu gado: esse que confinas em sonho e paixão, e às vezes em terrível liberdade.
Sou, como todos, marcada nesse flanco pelo susto da beleza, pelo terror da perda e pela funda chaga dessa arte em que pretendo segurar o mundo.
No fundo, Deus, eu faço parte da manada que corre para o impossível, vasto povo desencontrado a quem tanges, ignoras ou contornas com teu olhar absorto.
Deus, eu faço parte do teu gado estranhamente humano, marcado para correr amar morrer querendo colo, explicação, perdão e permanência."

[Lya Luft]

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceite que buracos sempre terão."

[Clarissa Corrêa]

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"Quando você chorar, eu vou chorar, e quando você sofrer, eu vou sofrer. E juntos tentaremos estancar a maré de lágrimas e desespero e juntos vamos superar os obstáculos das esburacadas ruas da vida."

[Nicholas Sparks in Diário de uma paixão ou O caderno de Noah]
IMG: Rachel McAdams e Ryan Gosling in Diário de uma Paixão

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"Escolada com relação aos resultados das listas de intenções que prepararei para um monte de anos, aqui e ali encontro alguma e acho graça, reduzi para uma única proposta o que pretendo tornar presente no ano novo: escolho a escolha, no tempo possível, distanciar-me do que me afasta de mim e aproximar-me mais do que realmente é deleite pro meu coração e é capaz de acender lume nos meus olhos. Coisas às vezes muito simples, mas todas capazes de fazer o entusiasmo florir e me lembrar com sentimento mais nítido da preciosidade da vida.

Na prática, não é uma intenção fácil de ser cumprida, eu sei. Exatamente por isso é a única."

[Ana Jácomo]

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Diferente é o que: chora onde outros xingam; quer, onde outros cansam; 
espera, de onde já não vem; sonha, entre realistas; concretiza, entre sonhadores; 
fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; 
perde horas em coisas que só ele sabe importantes; 
diz sempre na hora de calar; cala sempre nas horas erradas; 
fala de amor no meio da guerra; deixa o adversário fazer o gol 
porque gosta mais de jogar que de ganhar; aprendeu a superar o riso, 
o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual; 
vê mais longe do que o consenso; sente antes dos demais começarem a perceber; 
se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham."

[Artur da Távola]

domingo, 25 de dezembro de 2011


"Das orações que tenho pra hoje, essa é a que vem primeiro: Que a força do bem seja dez vezes maior que a do mal. Amém."


[Cris Carvalho]

sábado, 24 de dezembro de 2011

"Acredite, minha pequena Maria! 
Haja ou não frutos, é pelo sonho que vamos..."

[Série: Hoje é Dia de Maria]


Desejo a todos um Feliz Natal, recheado de alegrias, de amor e união! Que todos possam sentir a magia do Natal com seus entes queridos e agradecer por mais um ano que vem aí, para renovar nossas expectativas e sonhos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

“Ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e anunciar. Ai daqueles e daquelas que em lugar de visitar de vez em quando o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, se atrelam a um passado de exploração e de rotina”.

[Paulo Freire]

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.


Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro, está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilibrio de carne e de espírito.


O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.


Ele não pede... tem. Não reivindica... consegue. Não percebe... recebe. Não exige... dá. Não pergunta... adivinha. Existe para fazer feliz.


O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.

É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. É o sol de outono: nítido mas doce..., luminoso, sem ofuscar..., suave mas definido..., discreto mas certo.

Um Sol que aquece ...

[Artur da Távola]

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"É preciso entender que a gente é a soma de tudo o que viveu, principalmente de tudo o que viveu com outras pessoas. São as histórias de amor que deixam a gente do jeito que é: às vezes mais madura, às vezes mais medrosa, às vezes mais descrente, às vezes mais otimista para buscar de novo, mas sempre diferente e mais experiente.
O que a gente é hoje é o que importa. A gente faz o que pode - e, na maioria das vezes, é de todo o coração.
Para o fim do ano que se aproxima, eu e 90% da população já começamos a fazer um balanço do que se passou. E cada vez mais acredito que os pedidos-clichês são os que a gente realmente necessita: paz, saúde e amor. Tudo para aguentar os furacões. Afinal, por mais que o medo insista em se instalar, ainda vale mais uma paixão louca do que um coração congelado."

[Daniele Arrais in Revista Glos/dezembro de 2011]

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice. 

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

[...]
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças. 

[...]
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução. 

[...]
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.

[Trechos - poesia extraída do livro Eu te amo e suas estréias: Elisa Lucina]

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Enquanto eles achavam que ele apenas vivia, ele crescia... e muito! O aprendizado é silencioso e solitário. Pode doer ou não. Por isso, muitos nunca conseguem abrir mão da "multidão"; porque tem que ter muita coragem dentro do peito para aceitar ser quem realmente é, e aguardar o futuro!"

[Carol Lima]

"Há momentos em que precisamos nos retirar feito as águias, renovar a face da alma, a alegria dos olhos e só então regressar num voo de paz e esperança."


[Sirlei L. Passolongo]
Título do Post Eloah

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Se não deu certo, apague e recomece. Esqueça o que ficou, esqueça a culpa, a falta de plano. Esqueça a dúvida, o que foi quase um engano. Apague e recomece. É sempre hora de mudar, de virar a página e se reinventar."

[Fernanda Mello]

"Quero encontrar algo nesse mundo que me traga, a cada noite, a dádiva de um cansaço bom. Que me permita olhar para as horas vividas com uma clara convicção de que valeu a pena vivê-las. Que me conduza ao sono sereno que nasce depois dos desafios que o coração compra. Que me convide a desejar um novo dia, certa de que haverá um motivo para o qual levantar. E por sabê-lo, por lembrá-lo, eu possa experimentar a paz de adormecer sorrindo".

[Ana Jácomo]

domingo, 18 de dezembro de 2011

" Levantar-me aos poucos, 
como um pé-de-vento, 
(...) e girando, girando sempre, 
tornar-me tormenta, furacão, vendaval..."

[Caio F. Abreu]

sábado, 17 de dezembro de 2011

"E só o que eu posso te dizer é que, a despeito de tudo o que ficou, eu quero voltar a sonhar. 
Só que, dessa vez, sem você."

[Juliana Caribé]

"...enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d’ água eu era a tempestade."

[Tati Bernardi]

"Ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado. Fosse o ponto final sua última lágrima de dor, já havia então sido decretado. Decretado num discurso mudo, num adeus em silêncio. Dito através de tudo daquilo que não havia sido falado." 

[Caio F.]
Foto: Natalie Portman in Closer , Perto demais

Minha saudade saúda tua ida 
mesmo sabendo que uma vinda 
só é possível noutra vida. 
Aqui, no reino do escuro e do silêncio, 
minha saudade absurda e muda 
procura às cegas te trazer à luz . 
Ali, onde nem mesmo você sabe mais talvez, 
enfim nos espere o esquecimento. 
Aí, ainda assim minha saudade te saúda e se despede de mim .

[Alice Ruiz , Saudação da Saudade]

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

"‎(...)Eu quero tanto e preciso de tão pouco. Por isso, eu peço: alguém aí coloca um pouco de vergonha na minha cara? Porque viver é ser. E eu sou, meu Deus do céu, eu sou. Meio desajeitada, meio apressada, meio abusada, mas sou." 

[Fernanda Mello]

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"[...] Investir no sossego do nosso próprio coração é saber que aquilo que está doendo deverá ser extirpado e não manter apego ao sofrimento, por mais que o uso do bisturi cause quase a mesma dor. É proporcionar-se bons momentos divorciando-se de tantos lamentos. É não adiar sofrimento postergando decisões tão necessárias. É não se acomodar com a falta de excitação pelas coisas, pessoas, trabalho. É saber-se merecedor de experienciar um amor inteiro, intenso, extenso, imenso, verdadeiro...Recíproco! É aumentar, um pouquinho a cada dia, o seu tamanho. É ter a certeza e a confiança de que as coisas têm um encaixe, mas que é preciso deixar ir, ou ir ao encontro, ou conformar-se com o desencontro, ou esquecer, ou lembrar-se de outras coisas, ou relacionar-se de outra forma (...)"

[Marla de Queiroz]

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"A vida é toda um processo de demolição. 
Existem golpes que vêm de dentro, que só se sentem 
quando é demasiado tarde para fazer seja o que for,
e
é quando nós apercebemos definitivamente 
de que em certa medida
nunca mais seremos os mesmos."

[Scott Fitzgerald]

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Nasço amanhã
Ando onde há espaço.
- Meu tempo é quando."

[Vinicius de Moraes in Nova Antologia Poética]

"(...) Meu filme tem que ter pré-estreia, ação, drama, comédia romântica, todos contra nós, trilha sonora, cachoeira e dor no peito. Mereço um final com beijo e crédito. Eu quero um amor digno de telão de cinema e não um caso sem roteiro, desses que não podem ser vendidos separadamente de revista masculina em banca de jornal."

[Gabito Nunes]

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Pra nós dois o mundo inteiro é um pequeno guarda-chuva que não conseguimos dividir sem se molhar."

[Gabito Nunes]

"Desejo consciente a felicidade. Com propósito é que se avança.
É com um punhado de pensamentos bons que se constrói uma ciranda. Uma roda de alegria. É só pensando no bem e dando morada pra ele que tudo se tranforma. Não há feio que persista. Não há energia ruim que consiga conviver ao lado da boa. Confia no que quer que seja criado e coloque sua energia ai. Todo dia é tempo de criar mudanças.
É tempo bom pra quem gosta de viver feliz. E é curto, muito curto.
Quando se cria um laço de sentimento sem aperto a vida flui mais suavemente. Teremos que ser menos equilisbrista depois. Você verá.
Há uma luz sempre a nos guiar basta enxergá-la. É você que lidera. A gente cria aquilo que deseja. Somos resulatdo das nossas paixões, então cuidado onde anda colocando suas vontades. Somos sempre apoiados e amados. 'Porque a vida é um presente, não importa o laço'. Há que agradecer."

[Vanessa leonardi]
*em itálico, Roseane Muray

domingo, 11 de dezembro de 2011

"Antes de defender ou acusar qualquer pensamento, fique de fora, abra espaços para novas percepções. Considere todos os ângulos e silêncios. Algumas pessoas só são assim, temporariamente humanas, por conveniência. E aqui na vida eu vi que, às vezes, o “tudo” e o “tão correto” podem ser absolutamente nada. Nada disso. Há muita palavra feia e pouco importante movendo a maioria."

[Priscila Rôde]
Foto: Sandra Bllock in A proposta


"Rio e me sinto mar."

[Ana Jácomo]

sábado, 10 de dezembro de 2011

"...É que quando dói demais a gente não acredita que um dia a dor passa, mesmo que todo mundo fale. Mas passa. De verdade. É que a vida tem mesmo dessas voltas e acreditar nas pessoas e nas suas boas intenções ainda vale a pena. Porque simplesmente ainda existem pessoas que acreditam como você.  

Daí você olha pra sua vida e aceita a mistura de mulher cheia de pé no chão, brava e meio esquisita com uma menina cheia de sonhos e brigadeiros. Um jeito meio Amelie que pode mudar tudo, até os sonhos.
Alguns sorrisos no meio do caminho te confundem ainda com a decisão da mudança. E trazem o  que tanto você queria esquecer. Mas lembra também dos sorrisos daqueles que se reegueram por problemas resolvidos maiores que o seu. E sorri de volta, como quem agradece o pensamento mandado por algum anjo bom. E lembra-se do erros, mas não esquece que não errou sozinha. E você não tem que mudar de casa, nem de rua, nem rosto, você tem que mudar seu pensamento. Ser gentil com seus erros, ajuda a corrigi-los. Te corrigir pro melhor que a vida está te preparando..."
[Vanessa Leonardi]


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Aberta ao que a vida me dá,
Flertando com o que ela oferece.
Não quero roteiro, rasguei meu papel.
Improviso com aquilo que não sei.
Estou de caso com o acaso!"

[Fernanda Gaona]

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Desconfie daqueles que destroem seus sonhos com a desculpa de que estão lhe fazendo um favor, porque geralmente eles não têm nada para oferecer em troca!"

 [A. G. Roemmers in O Retorno do Jovem Príncipe]

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

"...movida pela fé. Cambaleia. Ao levantar, ora e agradece.  [...] Apaga o sonho e ascende uma estrela. O ano mais uma vez deixa sua marca no rebento das lembranças. Pensa no que pode ser doce. Guarda. Um sorriso quente que não se vê. Sintoniza uma estação de suspiro. Tem cheiro de azul dias assim. [...] Coração chora mas não morre. Enquanto o destino brinca, vive feliz."

[Vanessa Leonardi]

"Pela enormidade de tempo que temos pela frente em que não nos veremos mais, não nos tocaremos ou ouviremos a voz um do outro, pela quantidade de dias em que conduzirás tua vida longe de mim e eu de ti, pela imensidão da nossa descrença, pela perseverança da nossa solidão, pelos nãos todos que te falei, pelo pouco que houve de sim, acredita: te amei além do possível, não te amei menos que a mim."

[Martha Medeiros]
Foto: Leighton Meester e Ed Westwick

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"Despir uma peça e outra da ansiedade, deixar o tempo das coisas fluir em paz, afrouxar a ideia fixa um pouquinho, diminuir o volume da barulheira mental, mudar o destino do foco só pra variar, mesmo que nem dure muito, costuma criar um lugar de descanso aprazível e reparador na vida da gente.

Quando não há mais nada que possamos fazer para tentar modificar algumas circunstâncias, o que existe de mais confortável no mundo é a liberdade da entrega e a coragem da aceitação de que as coisas possam ser simplesmente como são."
[Ana Jácomo]
Foto: Keira Knigtley in Desejo e Reparação 

"E ficava triste, desconsoladamente triste quando poderia estar sendo o momento mais pleno da sua vida: ela estava apaixonada pela sua confusão. Era só prestar atenção no outro, na atmosfera, nos gestos. Mas só tinha olhos pro seu medo. Era só ter mais confiança na vida e lembrar das tantas outras vezes que sobreviveu. E que munir-se não a imunizava. E ela só não entendia que isso ainda acontecia porque sempre investia na coisa errada: investia todas as fichas no outro esperando retorno até não sobrar nada pro trabalho mais minucioso: investir no sossego do próprio coração."

[Marla de Queiroz]
Foto: Sarah Jessica Parker in Sex and the City 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dizem por aí

Ando um pouco sem paciência com gente que usa muitas fantasias. Acho que devemos tirar roupas, acessórios e maquiagens. Jogar as aparências no lixo. Ficar apenas com o melhor que temos: a essência. Usar e abusar dela. É claro que a gente não deve confundir sinceridade com cara de pau e honestidade com grosseria. São coisas diferentes. Devemos, sim, ser honestos, leais, francos. Mas em hipótese alguma a gente tem que usar a sinceridade como escudo, como proteção, como arma. 

Dizer a verdade não quer dizer ofender, humilhar e maltratar. Dizer a verdade é ser você mesmo, não mentir, não agir de má fé. Hoje em dia todo mundo só quer tirar o seu da reta. Procurar um culpado. Tirar o corpo fora. Dizer não-fui-eu. É fácil apontar o dedo. Difícil é assumir a culpa e pagar por isso. 

Não gosto de aparências. Não gosto de jogo. Não gosto de gente que fica espalhando aos quatro ventos que a vida é uma festa. A gente vive na era do sou-doidão-bebo-pra-caralho-amo-a-noite-tomo-remédio-pra-dormir-transo-muito-tenho-mil-amigos. Ninguém quer saber da sua vida. Desculpa, mas é. Se você tem problema pra dormir, que pena. Consulte um psiquiatra, leia um livro, conte carneirinhos. Mas não fique achando que é legal dizer que toma quatro boletas para dormir (eu teria vergonha, sério). É ridículo. As pessoas acham que é cool dizer que tomaram uma garrafa inteira de Absolut. As pessoas pensam que é bacana falar o tempo inteiro de sexo. Quem fala muito é porque tem algum distúrbio, algum problema, alguma falta, alguma falha. Ninguém quer detalhes da sua vida sexual. Lamento, mas é. Se você bebe demais, consulte o A.A. e conheça os 12 passos. Ninguém tem mil amigos. 

A gente tem a mania de achar que a vida do outro é melhor que a nossa. Que o relacionamento do outro não tem nenhum problema. Que o trabalho do outro é uma maravilha. Que deve ser tudo muito fácil. Não é. A vida, meu amigo, não é simples. E cada um vive da melhor forma possível. Dias bons, dias ruins (isso tudo soa uma autoajuda do cacete), dias bons, dias ruins. E assim vai indo. Mas não pense que aquela pessoa que diz que é doidona, bebe horrores, toma boleta e trepa muito é mais feliz que você.

[Clarissa Corrêa]

domingo, 4 de dezembro de 2011

Hoje consigo aceitar que se não me faz bem, não é pra ser.
Estou certa de que Deus fecha uma porta e abre duas janelas. 
Que é só me virar pro sol que não consigo ver a sombra. 
Que algumas pessoas são sim substituíveis. 
Que paixões vão e vem e que amor de verdade não termina! 
Hoje só minha consciência pode me condenar, e sem falsa modéstia, raramente isso acontece!
Valorizo cada erro que cometi, pois embora pareça clichê, eles me fizeram crescer, ser quem sou, e valorizar ainda mais meus acertos. 
Não esqueço o passado, mas poucas coisas que passei eu gostaria de reviver. 
Tenho a sorte de poder dizer que hoje é melhor que ontem, e as pessoas que me cercam hoje são tão preciosas quanto muitas que ficaram pra trás por falta de opção, e mais do que todas que escolhi deixar pra trás!
Quem não me merece não vai me ter por perto, e me sinto digna de ter por perto quem eu desejar ter. 
Minhas atitudes independem da atitude de outra pessoa, e nem sempre eu digo o que condiz. 
Espero ser fraca muitas vezes nessa vida, diante das tentações que ela me oferecer. 
Voltei a ser o que era há alguns anos, tive um reencontro comigo, com a diferença de que dessa vez não é qualquer pessoa que vai me desviar do que eu realmente quero. 
Não me anulo por mais ninguém, e hoje em dia, ninguém me inspira mais do que eu mesma! 

[Karla Tabalipa]
Foto: Taylor Swift

"...Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade...Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz... Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem."


[Marthe Maedeiros]

"Se você quer trazer um traço de eternidade para sua vida e continuar lúcido no meio da loucura, ame... Ame com todas as forças, ame como se você não soubesse fazer mais nada, ame até deixar os reis e os deuses com ciúmes.. Porque é no amor que toda feiura se descobre bela.”

[Yasmina Khadra inO Que O Dia Deve À Noite]

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Em todo caso o futuro parecia vir a ser muito melhor. Pelo menos o futuro tinha a vantagem de não ser o presente, sempre há um melhor para o ruim. Mas não havia nela miséria humana. É que tinha em si mesma uma certa flor fresca. Pois, por estranho que pareça, ela acreditava."

[Clarice Linspector]

“Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido.”

[Caio Fernando Abreu]

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

"E", "SE", duas palavras tão inofensivas quanto palavras podem ser, mas coloque-as juntas, lado-a-lado e elas tem o poder de assombrá-lo pelo resto da vida.


Foto: Keira Knigtley

"E sempre que chega Dezembro, ela se esquece dos medos, das quedas, dos embaraços da alma e sente que uma coisa nova nasce dentro dela, pura e bonita. E deixa pra lá os traumas, as angústias, só porque é Dezembro e o Natal tá logo aí. Só porque tem esperança brotando em cada rua, em cada enfeite, em cada luz. Porque nasce com ela, em Dezembro, essa vontade louca de ver tudo melhorado, com olhos esticados de esperança." 

[Cris Carvalho]

AFINIDADE

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,  o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. 

É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. 

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. 

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavra. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. 

Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. 

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar. 

Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. 

Só entra em relação rica e saudável com o outro, quem aceita para poder questionar. Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar, não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é. E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso. Isso é afinidade.

Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência. Questionamento de não afins, eis a guerra. 

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele. A quilômetros de distância. Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos. Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos. 

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem para buscar sintomas com pessoas distantes, com amigos a quem não vemos, com amores latentes, com irmãos do não vivido? 

A afinidade é singular, discreta e independente, porque não precisa do tempo para existir. Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu o vínculo da afinidade! No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação exatamente do ponto em que parou. Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas nem pelas pessoas que as tem. 

Por prescindir do tempo e ser a ele superior, a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente. Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós, para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.  Sensível é a afinidade. É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido. Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau, porque o que define a afinidade é a sua existência também depois. 

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir restituir o clima afetivo de antes, é alguém com quem a afinidade foi temporária. E afinidade real não é temporária. É supratemporal. Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta, ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade. A pessoa mudou, transformou-se por outros meios. A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas, plantios de resultado diverso. 

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças, é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quantos das impossibilidades vividas. 

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou, sem lamentar o tempo da separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada e refletida do eu individual aprimorado. 

[Artur da Távola]
Foto: Alexis Bledel, America Ferrera, Amber Tamblyn e Blake Lively in Quatro Amigas e um jeans viajante

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