sábado, 12 de setembro de 2009

Queria paz

Percebia em si a vontade intensa quase pungente de se lamentar, de acusar, sobretudo de reivindicar. Parecia-lhe que já fora tão experimentada que agora lhe deveria chegar, dentro da lógica romântica dos humanos, a hora de receber a paz. Já nem ousava pensar alegria, que ela não sabia propriamente como era, mas em paz.

(Clarice Lispector in Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres)

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Sentimentos Soltos

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