terça-feira, 22 de setembro de 2009


Gente, achei uma nova série fantástica pra mim, depois de Harry Potter fiquei orfã o maior tempão, li a série Twilight (outro vício), mas pra mim ela é mais romance, pra delirar mesmo. E agora tô ficando fã da Saga de Rick Riordan que conta as aventuras de Percy e os Olimpianos, verdade que tô lendo o primeiro livro, mas já me viciei, é ótimo.
Imagine que todos os deuses, seres mágicos e acontecimentos da mitologia grega existem. Agora imagine que eles vivem entre nós, disfarçados, escondidos, e ainda assim com todos os seus poderes, influenciando no mundo terreno.
Olha a sinopse rápida aí pra vcs:

Percy é um garoto problemático. Com apenas 12 anos, já passou por seis escolas por suposto envolvimento em acontecimentos estranhos. Pra “ajudar” o coitado sofre de dislexia e deficit de atenção, o que torna sua vida escola pior ainda. Num passeio para o museu de Nova York, com o internato em que vive, uma de suas professoras o ataca. Só que ela mostra sua verdadeira e monstruosa forma. A partir daí sua vida se transforma. Percy descobre ser na verdade um meio-sangue, ou semideus, e que os deuses do Olimpo existem, Olimpo alias que fica no 600° (oi?) andar do Empire States. Se vê obrigado a fugir para o Acampamento Meio-Sangue, onde outros como ele aprendem a se defender, já que os filhos dos deuses são visados pelas feras do mundo inferior. Depois de o acampamento ser atacado, ele é mandado em missão para recuperar o Raio-mestre de Zeus (a arma mais poderosa já feita), e assim provar a inocência de seu pai, Poseidon, o deus dos mares, e evitar que o mundo passe por uma guerra sem precedentes. Percy e seus amigos atravessam os EUA afim de entrar no Mundo Inferior (que fica em Los Angeles, claro), mas se vêem no meio de uma trama cheia de manipulação, conspiração e traição.

Já tá fazendo tanto sucesso que vai ter adaptação cinematográfica com direção de Chris Columbus (sim, de Harry Potter 1 e 2), contará ainda com grandes nomes, como Uma Thurman, Pierce Brosnan, Sean Bean e Kevin McKidd. Bom, pra ser sincera, eu não sou fã de adaptações de livros, pra mim sempre falta muita coisa e o pior é quando eles mudam a história...
O importante pra mim é: o primeiro livro é ótimo, já comprei o segundo, o MAR DE MONSTROS e vou continuar com a saga da leitura. Confiram, vale a pena

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Patrick se foi

Bem, eu fiz, algum tempo atrás, uma homenagem a um filme que esse ator fez, a música, já foi até tema do blog, sou fã mesmo (quem quiser ver o post: http://maisumavezsentimento.blogspot.com/2008/06/nova-msica-do-blog.html) O motivo especial para estar voltando a esse assunto é um motivo triste, a morte do ator Patrick Swayze no dia 14 de setembro deste ano. Fiquei muito triste com a notícia. Aqui vai um vídeo do clip de uma música tocada no filme Dirty Dancing, cantada pelo próprio ator.


" A verdade sempre aparece.
É uma das regras fundamentais do tempo. E quando ela aparece tem o poder de libertar você. Ou destruir aquilo que você lutou tanto para conseguir. E às vezes aparece a verdade quase sem querer. Mas a pior coisa que a verdade pode fazer, é quando você finalmente a revela e ela não te liberta...mas fecha você para sempre."
(Gossip Girl - All About My Brother 1x16)

sábado, 12 de setembro de 2009

O que é amar

"O que é amar? É ter a pessoa tão dentro de nós tão fundo e num tão incomportável grilhão que dela nos sentimos marcar a fogo e basta fechar os olhos para a ver em si e de noite ela nos faz tormentas e de nosso corpo uma fornalha e é a quem queremos ter sempre mais, a quem nos queremos desvelar e por quem partimos ou por quem ficamos e para quem queremos dar toda a limpeza do Sol e das estrelas, dizer todas as falas de nosso saber e nos deixa metidos em correntes, colares aos pescoços, algemas nas mãos e ainda assim avoamos feito as aves."

(Ana Miranda in Desmundo)

Romance



E cruzam-se as linhas
no fino tear do destino.
Tuas mãos nas minhas.

(Guilherme de Almeida In: Haicais completos.)

=Obs= Para o dia do nosso casamento ;)


Deixa-me errar alguma vez,
porque também sou isso: incerta e dura,
e ansiosa de não te perder agora que entrevejo
um horizonte.
Deixa-me errar e me compreende
porque se faço mal é por querer-te
desta maneira tola, e tonta, eternamente
recomeçando a cada dia como num descobrimento
dos teus territórios de carne e sonho, dos teus
desvãos de música ou vôo, teus sótãos e porões
e dessa escadaria de tua alma.
Deixa-me errar mas não me soltes
para que eu não me perca
deste tênue fio de alegria
dos sustos do amor que se repetem
enquanto houver entre nós essa magia.

(Lya Luft)


"Os casais separados pela força das circunstâncias não ficam com receio das juras e das promessas. Preocupam-se com sutilezas e detalhes. Não têm vergonha da vergonha. Não estão condicionados ao amor como posse, mas como incerteza. Conhecem que são pela intensidade de sua busca. Esforçam-se para que a carne seja a lembrança da outra carne; a pele a lembrança da outra pele. O esforço é compreensão, e a esperança uma espécie de justiça."

(Fabricio Capinejar In: O Amor Esquece de Começar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. p. 43.)

Me encante

Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar…
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser…
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos…
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar…
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar…
Me encante com suas palavras…
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade…
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado…
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva….
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre…
Mas, me encante de verdade, com vontade…
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias…
Pelo resto das nossas vidas!

(Plablo Neruda)


“Tudo que é solido se desmancha no ar, inclusive o amor”. “A paixão sobrevive de pressas; o amor, de demora. A paixão é um fogo alimentado pelo álcool. Queima rápido. O amor parece ser fogo a lenha. Tem ritmo diferenciado”.
(Pe. Fábio de Melo in Cartas entre amigos)

Eterno


Dize:
O vento do meu espírito
soprou sobre a vida.
E tudo que era efêmero
se desfez
E ficaste só tu, que és eterno...

(Cecília Meireles - Cânticos -pag 9)

Remorso

“Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando,
Saem os gozar numa explosão sincera...
Ah! mais cem vidas! com que ardor quisera,
Mais viver, mais pensar e amar cantando!
Sinto o que esperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos, que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!”


(BILAC, Olavo. Melhores poemas. Sel. Marisa Lajolo, p.104)

Queria paz

Percebia em si a vontade intensa quase pungente de se lamentar, de acusar, sobretudo de reivindicar. Parecia-lhe que já fora tão experimentada que agora lhe deveria chegar, dentro da lógica romântica dos humanos, a hora de receber a paz. Já nem ousava pensar alegria, que ela não sabia propriamente como era, mas em paz.

(Clarice Lispector in Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres)

Aquele amor

De onde vem essa iluminação que chamamos de amor,
e logo depois se contorce,
se enleia,
se turva toda
e ofusca
e apaga
e acende feito fio de contato defeituoso,
sem nunca voltar aquela primeira iluminação?

(Caio Fernando Abreu - Anotações insensatas-Pequenas Epifanias)

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