terça-feira, 30 de novembro de 2010

”[…]’É impossível ver o próprio reflexo em águas movimentadas, isso só é possível em águas paradas.’[…]Comecei a pensar em quanto tempo da minha vida eu gasto me debatendo de um lado para o outro como um peixão procurando o ar ou desvencilhando-me de alguma preocupação desconfortável, ou então saltitando alegremente em direção de mais prazer ainda. E me perguntei se poderia ser útil para mim (e para aqueles que carregam o fardo de me amar) se eu conseguisse aprender a ficar parada e suportar um pouco mais, sem me deixar sempre arrastar pela estrada esburacada das circunstâncias. Na busca por Deus, você se afasta do que te atrai e nada em direção daquilo que é difícil. Abandona seus hábitos reconfortantes e conhecidos com a esperança (e mera esperança) de que alguma coisa melhor lhe vai ser oferecida em troca daquilo de que você abriu mão.”

[Elizabeth Gilbert in Comer, Rezar, Amar]

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Sentimentos Soltos

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