sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O tal do amor eterno

"As pessoas desta terra vivem de fato de uma forma mais autêntica, mais ensimesmada e menos virada para as mudanças superficiais, para as coisas externas. Acredito que aqui seria possível acontecer um amor eterno. E logo eu, que não acreditava que o amor pudesse durar mais de um ano. No primeiro caso, é como se apresentássemos a um homem esfomeado um único prato de comida, onde pudesse satisfazer o seu apetite até o fim. No segundo, é como se puséssemos esse homem diante de uma mesa repleta de iguarias preparadas por cozinheiros franceses: em comparação com o primeiro caso, ele poderá retirar mais prazer no seu todo; porém, cada partícula, corresponderá apenas a um átomo no seu olhar e memória."

[Emily Brontë in o Morro dos Ventos Uivantes]

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