quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

"Até quando os serás vão nos afastar dos por quês? Até onde podemos chegar de pés atados a respostas imaginadas? Diálogos secretos sussurrados por nossa mente. [...] Os "serás" se agigantam dentro de nós ... Os serás que criamos nos paralisa, nos afastando dos por quês, nos impem de dialogar com honestidade, de virarmos a página e seguirmos adiante. Acredito que pessoas são feitas do que recebem. Talvez seja por isso que a maior parte delas sejam tão frias. Palavras não ditas, esfriam na prateleira do tempo. Em compensação, existem outras tantas que reverteram o processo, que souberam filtrar exemplos a não serem seguidos, que insistiram nos por quês e se salvaram. A escolha será sempre nossa. Seremos uma casa mau assombrada repleta de fantasmas disfarçados de deduções frustrantes ou abriremos nossas portas e janelas para o sol espantar aquele velho silêncio mofado?
Será que não está na hora de fazer as pazes com seus por quês?" 

Quando esse dia chegar, as chaves da interrogação não servirão na sua porta, pois elas só sabiam trancar o que hoje está liberto.

[Renata Fagundes]

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