quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso 

Sobrou meu velho vício de sonhar 
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio 
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar 
Que é uma pena, mas você não vale a pena, 
não vale uma fisgada dessa dor 
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno 
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor 
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil 
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado 
O velho texto batido dos amantes mal amados, 
dos amores mal vividos 
[...]
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida


[Maria Rita in Não vale a pena]

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