quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Talvez isso passe, não sei quando, talvez seja só uma fase, das mais dificeis que atravessei, mas até passar estarei me desgastando, me consumindo. Tenho chegado a extremos que não me julgava capaz. E como isso dói. [Caio Fernando Abreu in “Cartas”]
Postado por Flor às 18:07
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena, mas você não vale a pena,
não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados,
dos amores mal vividos
[...]
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
[Maria Rita in Não vale a pena]
Marcadores: Caio Fernando Abreu, Músicas
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