segunda-feira, 2 de junho de 2008

Meus sinceros agradecimentos

Não vai ser uma carta de amor, eu não escreveria uma carta de amor, não pra ti, apenas por falta de amor. isso é um agradecimento mesmo, talvez estranho e indigno, mas é um agradecimento. por eu ter aprendido contigo que se sente muito por alguém, que saudade é uma coisa que passa - uma dia passa -, que amor –sendo amor- um dia deixa de ser tão lembrado e também não dura pra sempre, que falar tudo é bom e também é nada, e que se ganha mais sendo louco do que ficando em casa.e no meio de tudo isso, talvez eu lembre de junho todos os anos, ou talvez daqui a 10 anos eu esqueça, ou talvez eu nem me esforçe pra lembrar ou pra esquecer. talvez eu lembre de ti, assim pura e simplesmente, talvez eu lembre de quanto tempo faria se agora dia 20 desse mês eu ainda tivesse tempo pra contar. besteira minha. e de repente, erroneamente, lá vem de novo aquela vontade - absurda, eu sei - de discar o número que eu ainda sei de cor, ou de ligar só pra saber se o número ainda é o mesmo, de só ouvir tua voz de novo, de falar contigo mais uma vez, sei lá pra quê. mas não, eu não ligaria pra ti, que hora foi mesmo que isso passou pela minha cabeça?! não tem necessidade, tu falarias as mesmas coisas, brincaria as mesmas brincadeiras (isso se brincasse), riria pelos mesmos motivos (isso se risse).e por mais que não tenha dado certo nada do que eu planejei, por mais que tu mesmo tenhas apagado o homem bom que eu tinha desenhado descontroladamente, por mais que eu tenha te dado muito mais do que tu merecias, por todos os ‘por mais’ que existem, eu tenho que agradecer, obrigada! eu não seria de alguma forma o que eu sou hoje se não fosse por ti, não sei como, mas é verdade! e caso ainda reste alguma dúvida, eu cresci, não me apaixonei perdidamente por ti outra vez, não te liguei meses depois, nem fui na tua casa escondida de novo, atendendo à um pedido teu eu fui pra frente, e incrivelmente, eu ainda não te encontrei por aqui. e espero que continue assim.o fato de eu achar que devo e que não tenho como evitar lembrar disso pra sempre é uma droga, eu queria esquecer daqueles últimos dias e ficar só com aquele tempo em que não existia nada e eu era cheia de ti.mas não se sinta ainda tão amado, não és! de qualquer forma, eu vou casar, amar meu marido, ter meus filhos, ver meus netos, envelhecer e ainda vou lembrar de ti! lembrar de quem me colocou na linha, de quem me ensinou a ser mais do que eu era...o fato é que eu não aprendi da melhor forma e nem com o melhor 'professor', mas aprendi. e não preciso mais de ti, nem pra me 'amar', nem pra me sufocar, nem pra me desfazer, nem pra me dar lazer, pra nada! e por isso, obrigada!sério, meus sinceros agradecimentos!

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