domingo, 29 de março de 2009


A produção traz histórias cotidianas e atuais, tendo como máxima justamente a frase do título. E apesar de fazer questão de escancarar na cara da mulherada a verdade nua e crua, o diretor Ken Kwapis (de “Licença para casar” e “Quatro amigas e um jeans viajante”) opta pela delicadeza e pelo bom humor.

O filme fala do papel da tecnologia nos namoros atuais (uma mulher se questiona: “eu não sei para que inventaram o identificador de chamadas. Eu gostava de poder ligar 15 vezes para um cara até ele atender, sem ser considerada uma psicopata. O que eu não sou. Obviamente”). E há ainda uma discussão ótima sobre o eterno dilema da modernidade: casar ou não casar, eis a questão.

Ou seja, o melhor de “Ele não está tão a fim de você” é que você não passará por ele impunemente. Hora ou outra se identificará com um caso, um dilema, um momento cômico ou de tristeza. E se lembrará de uma dessas desculpas esfarrapadas que, com certeza, você já usou pelo menos uma vez na vida.

Na história, há a garota que começa a perseguir os caras com quem sai e não consegue entender por que eles não querem saber dela; a mulher que, depois de sete anos de vida em comum, não entende por que o namorado não se casa com ela; o bonitão bem-casado, que se apaixona pela mulher fatal.
Bom, pra mim o que valeu mesmo é a história de Gigi, a eterna sonhadora, que não cansa de ter esperança e acreditar, embora quebre a cara várias vezes, que o cara certo vai aparecer. Ela quem me encantou no filme, e também o Neil (Ben Affleck), tão lindo o que ele faz pela Beth (Jennifer Aniston)

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