domingo, 27 de dezembro de 2009

De repente

Olho-te espantado:
Tu és uma Estrela do Mar.
Um minério estranho.
Não sei...

No entando
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora encheram-se de sombra os cântaros
E só o meu cavalo pasta na solidão.

(Mário Quitana in Aprendiz de Feiticeiro)

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