terça-feira, 24 de junho de 2008

Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
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segunda-feira, 16 de junho de 2008

se leva à morte,
se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo…
Não faças de ti,
um sonho a realizar.
Vai".
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sexta-feira, 13 de junho de 2008
A alma precisa estar limpa, para que as bênçãos se manifestem.
Por isso é preciso lavar a alma com esperança. Neste processo, nós nos lembraremos de velhas tristezas, e sofreremos de novo a mesma coisa - mas sabemos que as bênçãos estão chegando.
E um dos principais poderes das bênçãos é a capacidade de curar a dor.
Uma alma limpa é aquela que, apesar de tudo, não está conformada com a situação atual. Uma alma limpa é uma alma corajosa, que - mesmo lutando contra as trevas, deseja encontrar a luz.
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(...) Quantas vezes, sob o peso de um tédio que parece ser loucura, ou de uma angústia que parece passar além dela, paro, hesitante, antes que me revolte, hesito, parando, antes que me divinize. Dor de não saber o que é o mistério do mundo, dor de nos não amarem, dor de serem injustos conosco, dor de pesar a vida sobre nós, sufocando e prendendo, dor de dentes, dor de sapatos apertados – quem pode dizer qual é a maior em si mesmo, quanto mais nos outros, ou na generalidade dos que existem? (...) Escrevo isto sob a opressão de um tédio que parece não caber em mim, ou precisar de mais que da minha alma para ter onde estar; de uma opressão de todos e de tudo que me estrangula e desvaira; de um sentimento físico da incompreensão alheia que me perturba e esmaga. Mas ergo a cabeça para o céu azul alheio, exponho a face ao vento inconscientemente fresco, baixo as pálpebras depois de ter visto, esqueço a face depois de ter sentido. Não fico melhor, mas fico diferente. Ver-me liberta-me de mim. Quase sorrio, não porque me compreenda, mas porque, tendo-me tornado outro, me deixei de poder compreender. No alto do céu, como um nada visível, uma nuvem pequeníssima é um esquecimento branco do universo inteiro.Marcadores: Fernando Pessoa

(...)
Não sei, não sei muito de mim, sei das sensações que tenho quando decido experimentar o que tira o meu raciocínio, mesmo porque é só o que resta fazer quando não se pensa, só se sente, às vezes muito. E eu sinto muito, por tudo. Tudo sempre tão intenso que termina em arrependimento. Sensações de poder, de asas, de conquista do mundo.
(...)
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uma tristeza ociosa,
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Que algumas pessoas não acreditem que o homem esteve mesmo na lua, dá até pra entender, mas tem gente que não acredita em amor, e isso é imperdoável. Podemos não acreditar no que nossos olhos vêem, mas não podemos desacreditar no que sentimos. Você já ficou com a boca seca diante de uma pessoa? Já teve receio de ela estar ouvindo as batidas do seu coração? Bem, isso tudo não é prova de amor, apenas de ansiedade. Amor é outra coisa.Amor é quando você acha que a pessoa com quem você se relacionava era egoísta, possessiva e infantilóide e isso não reduz em nada a sua saudade, não impede que a coisa que você mais gostaria neste instante é de estar tocando os cabelos daquela egoísta, possessiva e infantilóide.
Amor é quando você não compreende direito algumas coisas, mesmo tendo o QI mais elevado da turma, mesmo dominando o pensamento de Sócrates, Plutão e Nietzche. Perguntas simples ficam sem resposta, como por exemplo: como é que eu, sendo tão boa gente, tão honesto e com um coração tão grande, não consigo fazê-la perceber que ela seria a pessoa mais feliz do mundo ao meu lado?
Amor é quando você passa dias sem ver quem você ama, depois passam-se meses, e aí você conhece outra pessoa e passam-se décadas, e você já nem lembra mais do passado, e um dia qualquer de um ano qualquer você se olha no espelho e pensa: como é que eu consegui enganar a mim mesmo durante todo esse tempo?
Amor é quando você sente que seria capaz de amarrar o cadarço de um tênis com uma única mão ou de fazer a chuva parar só com a força do pensamento caso a pessoa que você ama lhe mandasse um sim deste tamanho.
Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-lo chorar escondido quando ouve uma música careta que lembra os seus 14 anos, quando você acreditava em milagres.
Tudo isso pode parecer uma grande dor, mas é uma grande dádiva, porque a existência do amor está toda hora sendo lembrada. Dor é quando a gente está numa relação tão fácil, tão automática, tão prática e funcional que a gente até esquece que também é amor. (Martha Medeiros)
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quarta-feira, 11 de junho de 2008
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Não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que tudo está bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem”. (Caio Fernando Abreu in Pedras de Calcutá)Foto: Kirsten Dunst
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terça-feira, 10 de junho de 2008
Já gastei metade do meu tempo, metade da minha disposição, metade das minhas esperanças e da minha fé pra chegar até aqui. E na falta de alguma coisa pra mim, eu peço desesperadamente para que eu não me arrependa, para que eu não queira esquecer as minhas palavras, assim como já fiz com as canções e as cartas. Como tentei fazer com as canções e as cartas.E pra passar o tempo, eu tenho livros velhos na prateleira, filmes ruins na sala e convites que eu não vou atender. Era tão necessário? Eu entendi errado a minha agonia? Não que eu queira uma explicação, eu não quero! Eu quero uma palavra, uma frase, alguma coisa que eu escute ou leia ou pense. Alguma coisa que venha dar sentido a tudo que eu já fiz, e explicação convincente a tudo que eu sonho. Alguma coisa que não faça eu parecer tão pequena diante de tudo que eu, voluntariamente construí pra você.
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quinta-feira, 5 de junho de 2008
homem, hoje como toda vida quis
(...)
(Trechos do Poema “Para o Zé” de Adélia Prado)
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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sabe qual é meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia. Que um dia imagine o quanto teria sido ótimo estar ao meu lado, mesmo quando eu estava gripada. No entanto, sei que você está a cada dia que passa mais longe. E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida. Que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. Nunca precisei aborrecer ninguém antes, então atuo por instinto, cansando-me facilmente. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, pessoa tão esquiva, que desejo tanto. Desejo porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude. "
(Fernanda Young)
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Ninguém sabe o ponto certo de se doar e quanto vale a pena. É verdade... Às vezes, não vale. A gente se dá sem querer nada em troca. Por quanto tempo conseguimos encher copos de água para o outro enquanto morremos de sede? Não será essa atitude uma maneira de simplesmente alimentar o egoísmo do outro? É cômodo apenas receber...
(Débora Böttcher)
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Vi o sol enluarar, quando viu você
(…)
Mas sei que o meu coração
Tá batendo mais forte
Porque você chegou ♪
(Vander Lee)
Foto: Jude Law e Norah Jones in Um beijo Roubado
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terça-feira, 3 de junho de 2008
"Rico só é o homem que aprendeu piedoso e humilde a conviver com o tempo. Aproximando-se dele com ternura. Não se rebelando contra o seu curso. Brindando-o antes com sabedoria para receber dele os favores e não sua ira. O equilíbrio da vida está, essencialmente, nesse bem supremo. E quem souber, com acerto, a quantidade de pesar ou a de espera que se deve pôr nas coisas... não corre nunca o risco, ao buscar por elas, de defrontar-se com o que não é. Pois só é justo, à medida do tempo, dar a justa natureza das coisas." (Raduan Nassar)Acredito muito nisso!
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segunda-feira, 2 de junho de 2008
Não vai ser uma carta de amor, eu não escreveria uma carta de amor, não pra ti, apenas por falta de amor. isso é um agradecimento mesmo, talvez estranho e indigno, mas é um agradecimento. por eu ter aprendido contigo que se sente muito por alguém, que saudade é uma coisa que passa - uma dia passa -, que amor –sendo amor- um dia deixa de ser tão lembrado e também não dura pra sempre, que falar tudo é bom e também é nada, e que se ganha mais sendo louco do que ficando em casa.e no meio de tudo isso, talvez eu lembre de junho todos os anos, ou talvez daqui a 10 anos eu esqueça, ou talvez eu nem me esforçe pra lembrar ou pra esquecer. talvez eu lembre de ti, assim pura e simplesmente, talvez eu lembre de quanto tempo faria se agora dia 20 desse mês eu ainda tivesse tempo pra contar. besteira minha. e de repente, erroneamente, lá vem de novo aquela vontade - absurda, eu sei - de discar o número que eu ainda sei de cor, ou de ligar só pra saber se o número ainda é o mesmo, de só ouvir tua voz de novo, de falar contigo mais uma vez, sei lá pra quê. mas não, eu não ligaria pra ti, que hora foi mesmo que isso passou pela minha cabeça?! não tem necessidade, tu falarias as mesmas coisas, brincaria as mesmas brincadeiras (isso se brincasse), riria pelos mesmos motivos (isso se risse).e por mais que não tenha dado certo nada do que eu planejei, por mais que tu mesmo tenhas apagado o homem bom que eu tinha desenhado descontroladamente, por mais que eu tenha te dado muito mais do que tu merecias, por todos os ‘por mais’ que existem, eu tenho que agradecer, obrigada! eu não seria de alguma forma o que eu sou hoje se não fosse por ti, não sei como, mas é verdade! e caso ainda reste alguma dúvida, eu cresci, não me apaixonei perdidamente por ti outra vez, não te liguei meses depois, nem fui na tua casa escondida de novo, atendendo à um pedido teu eu fui pra frente, e incrivelmente, eu ainda não te encontrei por aqui. e espero que continue assim.o fato de eu achar que devo e que não tenho como evitar lembrar disso pra sempre é uma droga, eu queria esquecer daqueles últimos dias e ficar só com aquele tempo em que não existia nada e eu era cheia de ti.mas não se sinta ainda tão amado, não és! de qualquer forma, eu vou casar, amar meu marido, ter meus filhos, ver meus netos, envelhecer e ainda vou lembrar de ti! lembrar de quem me colocou na linha, de quem me ensinou a ser mais do que eu era...o fato é que eu não aprendi da melhor forma e nem com o melhor 'professor', mas aprendi. e não preciso mais de ti, nem pra me 'amar', nem pra me sufocar, nem pra me desfazer, nem pra me dar lazer, pra nada! e por isso, obrigada!sério, meus sinceros agradecimentos!Marcadores: By Flor

Ontem eu fui dormir pensando em te deixar. Não sei qual dos erros dispostos a nós escolheste pra errar, mas ontem fui dormir com vontade de te deixar. Vontade de acordar hoje sem a tua lembrança, sem tuas ironias, sem teus pesares, sem teus sonhos e tuas pessoas, porra, eu só queria te deixar. Queria mesmo porque ontem em algum momento eu me vi do jeito que eu me veria se pudesse ver, entende? Ontem eu senti vontade de mandar você a merda, de falar que eu não lembro de droga nenhuma e que droga nenhuma me importa. Senti vontade de dizer que eu não acredito em nenhuma palavra que teus lábios de carne macia pronunciam. Ontem fui com vontade de te esquecer, de passar por essa sem ti ou de (quem me dera!) nem passar por essa. Ontem me perguntei que diabos estou eu fazendo aqui? Que pouca coisa eu quero? Caramba, ontem eu vi muita coisa. Cara, se tu pudesses enxergar seria lindo porque aí eu te mostraria como eu sou consciente, como eu acredito no realismo e no caminhar lógico das coisas, como eu vou fazer pra te deixar. Não que eu não queira ficar, sei lá, ontem eu só fui dormir com vontade de te deixar. Só. De acordar hoje e te ligar e te dizer que é pra você me esquecer, esquecer dos sóis que perdemos e que não vão mais aparecer, do tanto de gente que pagava pra nos ver. Vai, esquece. E vai me desculpar? Eu não quero não, ontem eu vi, e já te disse que seria extremamente lindo se tu pudesses ver também? Pois é. Queria que você visse porque aí apertaríamos as mãos e acenaríamos como bons canalhas fazem prometendo não fazer guerra. Como só os bons de guerra fazem. E seria lindo, muita coisa seria linda. Eu vou aí contigo, mas, olha, eu tenho que te dizer e você precisa mesmo saber que ontem eu pensei em te deixar. E hoje eu não sei mais.
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Não passo de uma pessoa apenas
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(I've Had) The Time Of My Life
Faz parte do filme Dirty Dancing - Ritmo quente, que já marcou e muito a minha vida?! Não nasci nos anos 70, pra ser adolescente na época de lançamento do filme (1987)...Eu nasci em 1984! Mas, na época que assisti, eu tinha uns 13, ele marcou muito. Minha mãe achou até meio pesado pra minha idade! Mas, foi "O FILME". Eu assistia direto, aprendia a coreografia! Fiquei fã! Adoro as trilhas antigas...
Tudo se passa em 1963. Baby (Jennifer Grey), uma adolescente muito peculiar e idealista, vai passar as férias de Verão com a família, numa estância. Numa das noites sempre animadas do hotel, conhece o professor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) e a ligação entre os dois é imediata. Quando Baby se oferece para substituir o par de Johnny numa exibição, por entre os treinos e o convívio diário há uma aproximação cada vez maior e os dois acabam por se apaixonar. Assumem o seu amor mesmo contra a vontade da família dela, que não vê em Johnny o melhor partido. Estas férias, com muita dança à mistura, acabam por representar para Baby a sua passagem para a vida adulta.O filme mostrou passos de dança diferentes, inovadores e até provocantes (sem ultrapassar os limites), coreografias que abria o apetite para a dança, tudo isto acompanhado de uma espantosa banda sonora onde estão entre outros os míticos ‘She’s like the wind’, ‘Be my baby’, ‘Hungry Eyes’ e claro, a mais trauteada de todas que é a música tema do Blog esta semana.
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